HANSA-FLEX também tem é diversão
Conheça o incrível Marine Hypercraft Burrasca da Belassi. Esse impressionante veículo aquático, com mais de 320 cavalos de potência, vai além de simplesmente liberar uma força desenfreada, ele traz consigo toda a intensidade de uma verdadeira tempestade no mar. Além de sua performance excepcional, o Burrasca conta com as mangueiras personalizadas fornecidas pela HANSA-FLEX, que desempenham um papel crucial no seu funcionamento. A HANSA-FLEX, parceira confiável da Belassi, está no jet 37 peças para o veículo, responsáveis pelo transporte de combustível, água de resfriamento e ar para o turbocompressor.
Sem limites: A Nova Era do Marine Hypercraft Burrasca da Belassi
A Belassi, fabricante austríaca renomada, não poderia ter escolhido nome melhor para seu Marine Hypercraft do que “Burrasca”, termo italiano para tempestade. Com mais de 320 cavalos de potência, o Burrasca não apenas libera uma força desenfreada, como uma tempestade no mar. Ele também desperta um entusiasmo avassalador entre os clientes do segmento premium, graças ao seu design icônico, materiais exclusivos e acabamento de alta qualidade.
Waldemar Pöchhacker, Diretor de Marketing e Vendas da Belassi, resume o processo de desenvolvimento do Burrasca, dizendo: “Nós queríamos construir algo completamente novo, algo que nunca tivesse sido visto antes, para estabelecer novos padrões em tecnologia e design”. Até então, não havia uma alternativa premium para os jet skis e waverunners industrializados, comumente alugados por turistas no Mediterrâneo. A Belassi diferencia essas embarcações comuns pelo seu conceito autodefinido de Marine Hypercraft. “Hyper representa nossos padrões extremamente altos de desempenho e qualidade, e Kraft se refere à produção artesanal”, explica Pöchhacker. Com o design italiano aliado a materiais de alta qualidade, como as mangueiras da HANSA-FLEX, o carbono, e um motor turbo que permite velocidades acima de 120 km/h na água, o Burrasca redefine o conceito de potência.
Potência incomparável
O coração do Burrasca é seu motor de 320 hp, desenvolvido internamente com 1,6 litros de cilindrada. Um turbocompressor com intercooler refrigerado a água proporciona uma experiência de pilotagem sem igual.
“Reinventamos completamente o motor para ultrapassar os limites do que é possível”, relata Pöchhacker. O sistema de propulsão se baseia no princípio de recuo: o virabrequim do motor aciona um impulsor, uma hélice envolta em um tubo. A água é sugada na parte frontal, comprimida e expelida na parte traseira como um jato por meio de um bocal. A velocidade é controlada pela rotação do motor, e a direção é igualmente ágil: quando o piloto gira o guidão, o bocal do jato responde instantaneamente. Isso permite curvas apertadas e rápidas, proporcionando ao piloto do Burrasca uma experiência de aceleração lateral intensa, quase comparável às curvas de alta velocidade da Fórmula 1. O cockpit do Burrasca exibe constantemente as forças de aceleração lateral e longitudinal, além da velocidade atual.
Mangueiras personalizas
Um único Burrasca é composto por mais de 2.000 peças individuais, e a HANSA-FLEX fornece 37 delas. Essas peças são responsáveis pelo transporte de combustível, água de resfriamento e ar para o turbocompressor. Como em todo o projeto, nada aqui é padronizado. Kurt Schöllhammer, gerente de vendas da HANSA-FLEX Áustria, explica: “O espaço restrito exige curvaturas que não podem ser alcançadas com mangueiras e tubulações convencionais”. Em vez disso, são utilizadas mangueiras moldadas personalizadas.
Cada mangueira é fabricada individualmente com base em moldes de ferramentas produzidos a partir de dados 3D. O composto de borracha selecionado é gradualmente introduzido no molde, resultando em mangueiras com formato e desempenho perfeitamente adaptados aos requisitos específicos do cliente. “As mangueiras moldadas são fabricadas com base em dados CAD, mas também realizamos reuniões com o cliente para discutir requisitos e possíveis soluções”, acrescenta Nadine Holzmann, representante de vendas interna. A HANSA-FLEX acompanhou o desenvolvimento do Burrasca desde o primeiro protótipo até a produção em série, fornecendo mangueiras moldadas de alta qualidade.
Resistência máxima
As mangueiras moldadas do Burrasca precisam suportar condições ambientais rigorosas, como altas temperaturas no motor, água salgada agressiva e intensa exposição à luz solar combinada com altos níveis de ozônio. Além disso, elas precisam resistir às tensões e esforços enfrentados durante a navegação, onde o Burrasca é levado ao extremo. “Durante os testes na Eslovênia, fizemos saltos de quatro a cinco metros de altura a 120 km/h sem nenhum problema. Nem mesmo ondas de três metros afetaram a estabilidade do Burrasca”, revela Pöchhacker, destacando o desempenho excepcional do Marine Hypercraft.
Montagem personalizada
A fabricação do Burrasca ocorre em Leiben, Áustria, não muito longe do rio Danúbio. A montagem manual do veículo requer mais de 100 horas de trabalho. Um mecânico acompanha o processo até a montagem final e assina o certificado que acompanha cada Burrasca. O conceito de design é tão personalizado quanto os clientes da Belassi. “Visualmente, o Burrasca pode atender a qualquer solicitação especial, não importa o quão extraordinária seja”, diz Christian Hintersteinger, diretor administrativo. “Os valores internos incomparáveis, porém, permanecem como padrão”. Isso inclui os critérios de qualidade rigorosos que conectam a HANSA-FLEX no Belassi, seu fornecedor de mangueiras. “Consideramos a HANSA-FLEX um parceiro extremamente confiável, tanto pela qualidade das mangueiras moldadas personalizadas que eles fornecem quanto pelo seu conhecimento consultivo orientado para soluções”, conclui Pöchhacker.
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Sensíveis e Eficientes: Nossos Ouvidos. Como o ruído afeta a audição dos trabalhadores Nossa audição é essencial para captar sons importantes no ambiente de trabalho, como alarmes e sirenes de alerta. No entanto, trabalhadores em áreas industriais, de construção e manutenção hidráulica – muitas vezes expostos a ruídos altos – enfrentam riscos que podem impactar sua saúde auditiva. Por isso, cuidar da audição é fundamental para garantir bem-estar e segurança no trabalho. Texto: HANSA-FLEX AG | Gabriela Nascimento 13 de Novembro de 2024 Linkedin Instagram Facebook Youtube Como Funciona a Audição e a Exposição ao Ruído A audição é um processo complexo: o som entra pelo canal auditivo e faz o tímpano vibrar. Essas vibrações são transformadas em sinais que o cérebro interpreta como sons. A capacidade de distinguir e localizar diferentes sons é uma habilidade essencial para o trabalho, que pode ser comprometida ao longo do tempo, principalmente em ambientes barulhentos. Com a idade, nossa audição tende a piorar naturalmente, mas a exposição a ruídos intensos acelera esse processo, afetando primeiro as frequências mais altas. Exposição ao Ruído e as Consequências para a Saúde A exposição prolongada a ruídos é uma das principais causas de perda auditiva relacionada ao trabalho. Para evitar danos, é essencial usar protetores auriculares e fazer pausas em ambientes mais silenciosos quando o nível de ruído ultrapassa 80 a 90 decibéis. Preferir ferramentas e máquinas mais silenciosas também ajuda a reduzir a exposição ao som alto. O ambiente de trabalho está cada vez mais ruidoso, e a exposição constante a sons altos – muitas vezes sem perceber – pode causar perda auditiva gradual e afetar o bem-estar. Essa exposição excessiva, comum em operações industriais e de manutenção, também pode gerar fadiga auditiva, zumbido, aumento do estresse, problemas para dormir e até alterações de comportamento. Crianças e jovens expostos ao barulho de máquinas podem sofrer traumas acústicos, resultando em danos permanentes na audição. O Uso Contínuo da Audição no Trabalho Diferente dos olhos, que podemos fechar para descansar, nossos ouvidos estão sempre funcionando, mesmo quando dormimos. Essa atividade constante é importante porque, através da audição, recebemos informações e sinais de alerta ao nosso redor. Em ambientes industriais, onde os sons de máquinas e alarmes fazem parte da rotina, ouvir bem é fundamental para a segurança no trabalho. No entanto, sons desagradáveis, como o barulho de uma britadeira, podem causar desconforto e estresse, enquanto outros sons altos, como música, são percebidos de forma mais positiva. Esse fator psicológico não altera o volume do som, mas pode aumentar a sensação de cansaço e irritação em ambientes barulhentos. Como Proteger a Audição no Trabalho Para cuidar da sua audição e evitar perda auditiva, use sempre protetores auriculares adequados, evite exposição prolongada a sons altos e faça pausas em locais mais silenciosos sempre que possível. Não deixe de realizar exames auditivos regularmente para monitorar sua saúde auditiva, principalmente se você trabalha em locais com muito barulho. Na HANSA-FLEX, valorizamos a segurança e saúde no trabalho. Além de incentivar o uso de equipamentos de proteção individual, promovemos o desenvolvimento de soluções para reduzir o ruído nos locais de trabalho. Estamos comprometidos com o bem-estar dos profissionais das áreas industriais, de construção e manutenção hidráulica, ajudando-os a proteger um dos sentidos mais importantes para sua segurança e qualidade de vida: a audição.
Intercambiabilidade de Conexões Hidráulicas: O Valor Vem de Dentro
Intercambiabilidade de Conexões Hidráulicas:O valor vem de dentro As conexões hidráulicas são amplamente utilizadas em sistemas, máquinas e equipamentos para unir ou separar mangueiras hidráulicas ou permitir a troca rápida de acessórios. Multiconexões, por exemplo, oferecem a vantagem adicional de reduzir o risco de confusão ao conectar mangueiras individuais. Texto: Daniel Werner & Matthias Müller – IHA 08 de Novembro de 2024 Linkedin Instagram Facebook Youtube Compatibilidade e Intercambiabilidade: Aspectos Fundamentais Nos seminários da Academia Internacional de Hidráulica (IHA), frequentemente surgem perguntas sobre a compatibilidade e a intercambiabilidade das conexões hidráulicas. Ao selecionar um sistema de conexão, os usuários devem primeiro determinar se a conexão é necessária e se é adequada à aplicação específica. Seleções e dimensionamentos incorretos podem rapidamente fazer a conexão exceder seus limites operacionais. Fig. 1: Exemplo prático – O uso de engates rápidos Escolha da Conexão Hidráulica Correta: Para garantir uma operação segura, é fundamental atentar a alguns fatores, incluindo a pressão de operação, que muitas vezes é especificada de forma imprecisa. No entanto, uma especificação precisa da pressão é essencial para a seleção da conexão correta. O tipo de pressão – estática ou dinâmica – também desempenha um papel importante. Pressões estáticas diferem significativamente das dinâmicas ou altamente dinâmicas, como as que ocorrem em martelos de demolição, por exemplo. Nesses casos, os “valores internos” de uma conexão hidráulica, como os componentes internos, são fundamentais. Fig. 2: Configuração do teste – teste de pico de fluxo de acordo com a ISO 7241 na estação de teste de desempenho hidráulico da IHA Evitando Problemas com Vazão e Compatibilidade de Materiais Na prática, muitos usuários optam por conexões mais baratas, assumindo que elas serão compatíveis com o restante do equipamento. No entanto, isso pode causar problemas, especialmente com vazões variáveis e de alta intensidade – um parâmetro essencial na tecnologia de mangueiras hidráulicas montadas. Para solucionar isso, os fabricantes desenvolvem projetos especiais, como conexões onde as vedações são posicionadas fora do fluxo, impedindo sua exposição a vazões elevadas. Esses designs frequentemente utilizam materiais avançados para maior durabilidade, mas não são padronizados, o que limita a intercambiabilidade. A compatibilidade com temperaturas e fluidos também é essencial. Os “valores internos”, como materiais de vedação, determinam a segurança e a durabilidade da conexão. Documentos como diagramas de perda de pressão e tabelas de compatibilidade de materiais fornecidos pelos fabricantes ajudam os usuários a avaliar o desempenho. Para minimizar perdas de pressão, a IHA recomenda consultar os fabricantes de conexões para garantir que o produto selecionado atenda aos requisitos específicos. Fig. 3: Vista em corte – acoplamento de parafuso sem aperto 100%. Montagem Adequada e Proteção Contra Sujeira Uma montagem correta e o uso de tampas de proteção contra poeira são essenciais para a integridade da conexão. A proteção contra poeira impede que partículas contaminem as vedações, especialmente em aplicações de alta vazão. Um equívoco comum na montagem é apertar totalmente as conexões e depois afrouxá-las em torno de uma volta. Testes na estação de desempenho hidráulico da IHA ilustraram as consequências: Fig. 4: Processo Δp – acoplamento de parafuso apertado, afrouxado em um quarto e em meia volta. Curva Verde: Mostra a perda de pressão com a montagem completa – ambas as metades da conexão aparafusadas até o limite. Curva Vermelha: Exibe o aumento da perda de pressão quando a conexão é afrouxada em um quarto de volta, causando “pulsação” nas válvulas, com abertura e fechamento constantes. Essa alteração reduz a seção de passagem, aumentando a velocidade do fluxo, gerando calor e fricção, levando ao desgaste das vedações e à degradação do fluido. Curva Azul: Quando a conexão é afrouxada em meia volta, observa-se um aumento significativo na perda de pressão, podendo fechar as válvulas. Em tais casos, torna-se difícil diagnosticar falhas, pois a equipe de manutenção pode assumir que a conexão está aberta.
Nova norma para máquinas de moldagem por injeção
Nova norma para máquinas de moldagem por injeção A segurança de máquinas está ganhando cada vez mais importância tanto na legislação quanto nas normas técnicas. Por essa razão, a norma DIN EN 201, aplicada anteriormente e vigente desde 2010, foi profundamente revisada e substituída pela DIN EN ISO 20430. Isso também resultou em mudanças nos requisitos de segurança para os conjuntos de mangueiras. Entenda o que mudou na nova norma para máquinas de plásticos e borracha. Texto: Daniel Werner | Treinador na IHA 23 de Outubro de 2024 Linkedin Instagram Facebook Youtube Exigências de proteção contra chicoteamento A nova norma DIN EN ISO 20430 exige que mangueiras montadas em sistemas hidráulicos, com pressões superiores a 50 bar, e em sistemas pneumáticos, com pressões superiores a 10 bar, sejam protegidas contra movimentos perigosos de chicoteamento. Isso pode ser feito por meio de revestimento, fixação adicional das mangueiras montadas (com correntes, cabos ou abraçadeiras) ou um teste de pressão de acordo com a DIN EN ISO 1402. O chicoteamento descontrolado pode ocorrer se a mangueira se soltar do terminal ou da conexão, ou se o terminal se romper no ponto de conexão. Isso significa que um terminal com trava mecânica já não é uma proteção suficiente, pois ele apenas impede que a mangueira se solte do terminal, mas não oferece proteção contra a desconexão no ponto de ligação. Fig. 1: Cabo de retenção corretamente instalado. Uso correto de dispositivos de contenção por cabo Ao utilizar dispositivos de contenção por cabo (Fig. 1), é importante não usar cabos comuns e fixá-los de qualquer maneira. O fabricante desses dispositivos é obrigado a desenvolvê-los, projetá-los e produzi-los em conformidade com as diretrizes EC/EU. Além disso, sua funcionalidade também deve ser testada. A marcação CE confirma que isso foi feito. Dispositivos produzidos internamente não são permitidos. Para garantir a funcionalidade de tal dispositivo, é necessário um design e montagem corretos. O projeto deve se basear não apenas na pressão máxima permitida de operação do conjunto de mangueiras, mas também no tipo de mangueira (peso), tipo de terminal de conexão, diâmetro nominal, raio de curvatura, etc. A montagem deve ser realizada exclusivamente de acordo com as instruções de montagem e instalação do fabricante, pois somente assim a segurança funcional e a confiabilidade do processo serão garantidas. Fig. 2: Cuidado! Erro! Cabo instalado incorretamente. Problemas com montagem incorreta e o uso de correntes Na prática, muitas vezes ocorre que os cabos de contenção são montados sob tensão (Fig. 2). No entanto, essa montagem impede que a mangueira escape do terminal e que a energia seja dissipada abruptamente. O resultado é que o cabo se rompe, e, assim, a função de proteção não é exercida. O uso de correntes não é recomendado, pois, especialmente no caso de mangueiras montadas sujeitas a movimento constante durante a operação, os elos das correntes podem se separar, comprometendo seu funcionamento correto. Um teste de pressão de acordo com a DIN EN ISO 1402 exige que os conjuntos de mangueiras sejam submetidos a testes em 100% dos casos. Geralmente, isso é feito com o dobro da pressão máxima permitida de operação para o conjunto de mangueiras. Um certificado de inspeção 3.1 deve ser emitido. Responsabilidade compartilhada entre fabricantes e operadores A responsabilidade por adotar tais medidas de proteção recai tanto sobre o fabricante e operador da máquina quanto sobre o fabricante do conjunto de mangueiras hidráulicas. Durante a realização da avaliação de riscos, o fabricante da máquina deve considerar, dentro dos limites definidos para a máquina, se é necessário adotar uma medida de proteção contra o rompimento e chicoteamento das mangueiras hidráulicas montadas. Ao adquirir as mangueiras, é necessário garantir que o fornecedor ofereça uma combinação testada de mangueira e terminal. Além disso, o dimensionamento correto, como pressão, temperatura, meio, etc., deve ser levado em consideração. O operador da máquina deve realizar uma avaliação de risco, levando em conta e avaliando todos os perigos potenciais. Se forem identificados perigos potenciais provenientes das mangueiras hidráulicas montadas, o operador deve adotar as medidas de proteção necessárias, como prevenção contra rompimentos e chicoteamento. Também é importante que os conjuntos de mangueiras tenham uma combinação testada de mangueira/terminal. O fabricante ou prestador de serviços de conjuntos de mangueiras também deve sempre avaliar os requisitos do cliente. Em outras palavras, para que exatamente a mangueira hidráulica montada será usada e se é necessário uma medida de proteção para evitar seu rompimento e chicoteamento. Fig. 3: Linhas de mangueiras de livre acesso em uma máquina de moldagem por injeção de plástico. Recomendação da International Hydraulics Academy (IHA) Na IHA (International Hydraulics Academy, recomendamos que, no caso de conjuntos de mangueiras de acesso livre (Fig. 3) com maior risco potencial, a prioridade seja dada a um revestimento, enclausuramento ou dispositivo de contenção por cabo, em vez de um teste de pressão. No caso de atendimenos via MHS (Serviço Hidráulico Móvel), um teste de pressão geralmente não é possível, pois não há instalação de teste disponível nos veículos.
“Não entende = acaba negligente” Reparos em linhas de mangueiras hidráulicas… são permitidos?
“Não entende = acaba negligente” Reparos em mangueiras hidráulicas montadas… são permitidos? Frequentemente, as pessoas tentam vedar vazamentos em mangueiras hidráulicas montadas por conta própria, usando grampos, fita isolante, tubo termo retrátil, fita adesiva ou até soldagem. Essa atitude é extremamente perigosa. Continue lendo para entender melhor. Texto: Ulrich Hielscher 16 de Outubro de 2024 Linkedin Instagram Facebook Youtube Algumas das imagens que os instrutores de tecnologia de mangueiras hidráulicas da IHA mostram aqui são realmente de arrepiar. Parece não haver limite para os “jeitinhos”. Não entende = acaba negligente! Essa atitude é extremamente perigosa e pode resultar não apenas em graves danos ambientais, mas também em acidentes com ferimentos graves ou até mortes. As forças envolvidas em sistemas hidráulicos são imensas: em prensas hidráulicas, por exemplo, não é incomum haver centenas de toneladas de força de fixação. O nível de pressão de operação nas mangueiras hidráulicas é igualmente alto: 400 bar são rapidamente atingidos. Esses números deixam claro que os materiais envolvidos são submetidos a cargas extremas. Se uma mangueira hidráulica estourar ou as conexões nas mangueiras hidráulicas se romperem, acidentes podem resultar em ferimentos graves ou até em fatalidades. Apesar disso, os instrutores da IHA frequentemente veem operadores tentando reparar mangueiras hidráulicas montadas defeituosas ou com vazamentos, por conta própria. Isso cria pontos fracos extremamente perigosos que podem ter consequências altamente imprevisíveis. “Qualquer pessoa que tenta reparar mangueiras hidráulicas montadas está agindo de forma gravemente negligente – e corre o risco de provocar acidentes fatais.” Ulrich Hielscher | Sócio-gerente, instrutor de tecnologia de mangueiras e óleos hidráulicos na International Hydraulics Academy (IHA) Possibilidade de ferimentos graves Muitos usuários simplesmente não conseguem imaginar o que acontece se uma mangueira hidráulica de repente se soltar da sua conexão. As consequências da liberação repentina de um fino jato de fluido (jato de alta pressão) são ainda mais extremas. O jato fino está sob pressão extremamente alta e pode penetrar ou perfurar a pele, ou até amputar um membro. As substâncias contidas nos diversos componentes do fluido também podem causar a destruição do tecido muscular. O resultado não é apenas um ferimento grave, mas também danos à propriedade e ao meio ambiente, com consequências severas para os responsáveis. Reparos em mangueiras hidráulicas montadas são proibidos! Precisamente por causa dessas situações de acidente, há uma regra rigorosa: de acordo com a norma DIN EN ISO 4413, uma norma B2 harmonizada, é proibido reparar mangueiras hidráulicas montadas que já estiveram em uso. A proibição de reparos também se aplica às conexões de mangueiras hidráulicas. O mesmo vale para tubulações hidráulicas. Reparos por soldagem também não são permitidos e são, portanto, proibidos. Não reutilize Conclusão: uma mangueira hidráulica previamente utilizada e que foi reparada não deve ser reutilizada. Usá-la como peça de reposição também não é permitido. Isso se aplica como princípio e sem exceção. Um bom motivo para isso é a condição do fluido hidráulico que passou pela mangueira. Qual é o seu estado em termos de envelhecimento ou contaminação, qual é o nível de acidez ou qual é a condição dos aditivos no óleo? O contato com óleo hidráulico que não atende mais aos padrões exigidos pode causar o inchaço ou encolhimento da camada interna da mangueira hidráulica, mais do que ela já faz em condições normais. O resultado é uma alteração nas dimensões da mangueira. Além disso, a dureza do elastômero também muda, impactando a durabilidade necessária, que é altamente relevante para a velocidade do fluxo e de grande importância funcional quando a conexão hidráulica é prensada na mangueira. Como resultado, a conexão entre a mangueira hidráulica e o conector não fica segura. Vazamentos ou até mesmo o rompimento da mangueira hidráulica são as consequências. As empresas, portanto, nunca devem pedir a um prestador de serviços que faça um reparo rápido, pois a maioria dos fornecedores de mangueiras hidráulicas proíbe expressamente seus funcionários de fazer isso em instruções documentadas por escrito. Se os reparos forem realizados e um acidente ocorrer, o funcionário que fez o reparo é responsabilizado. Nesse caso, a negligência grave rapidamente se torna uma intenção deliberada. O desgaste do tempo Por último, mas não menos importante, o envelhecimento natural das mangueiras hidráulicas também desempenha um papel importante. Com o tempo, os elastômeros alteram suas propriedades. Isso geralmente não é visível a olho nu, mas deve sempre ser levado em consideração. Também não se pode descartar a possibilidade de que a camada interna da mangueira hidráulica tenha sido danificada anteriormente devido à alta velocidade de fluxo. Danos no interior da mangueira são muito difíceis de detectar visualmente. Como resultado, a mangueira hidráulica montada pode apresentar falhas em um curto espaço de tempo.