Fique por dentro com a HANSA: Trabalho em 700 m de profundidade
Desafios Subterrâneos: Conheça nossa jornada a 700 metros de profundidade na mina K+S Minerals and Agriculture GmbH!
Substituição de mangueiras hidráulicas e manutenção subterrânea
Desde o final de 2021, técnicos da HANSA-FLEX estão mergulhando a 700 metros de profundidade na mina da K+S Minerals and Agriculture GmbH, enfrentando os desafios especiais para garantir a funcionalidade e a segurança dos veículos hidráulicos de mineração da empresa.
A K+S é um produtor internacional de matérias-primas com unidades de produção na Europa, bem como na América do Norte e do Sul. Com mais de 11.000 funcionários trabalhando para a K+S em todo o mundo, na Alemanha, a empresa opera vários locais, incluindo uma das maiores e mais modernas minas de sal do mundo. Aproximadamente 12 milhões de toneladas de sal bruto são extraídas anualmente, impulsionando uma vasta frota subterrânea de cerca de 600 veículos.
Diante disso, os técnicos do Serviço Industrial da HANSA-FLEX têm trabalho em abundância. Realizando trocas preventivas de mangueiras para K+S, além de manutenção e reparo de bombas hidráulicas e motores dos veículos subterrâneos, os especialistas enfrentam desafios como o manuseio de carregadeiras de rodas gigantes com capacidade de caçamba de 21 toneladas cada e peso operacional de quase 60 toneladas. Para transportar esses gigantes ao local de uso, um processo meticuloso de desmontagem é realizado, rebaixando individualmente a caçamba, a seção operacional e o motor no eixo.
Condições desafiadoras
Desmontar e montar linhas de mangueiras subterrâneas, a 700 metros de profundidade, apresenta uma série de desafios. Em primeiro lugar, as conexões das mangueiras são frequentemente corroídas e emperradas devido ao alto teor de sal e poeira do ar. Por outro lado, os instaladores devem ter um cuidado especial para não permitir a entrada de impurezas nos sistemas. Além disso, as temperaturas ambientes quentes de cerca de 30 °C nas oficinas e até 46 °C nas profundidades mais baixas de 1.350 metros devem ser levadas em consideração.
Adicionalmente, as operações logísticas também precisam ser bem planejadas, uma vez que tanto o transporte de mão de obra quanto o abastecimento de materiais para todos os trechos da K+S, bem como as 60 a 70 empresas externas da mina devem ser feitos em um único poço. Por exemplo, uma substituição de mangueira sem contratados externos leva de 3 a 4 semanas. Enquanto aguardam pelas novas mangueiras, o veículo em questão é desmontado e as bombas e motores são reparados.
Os prazos de entrega subterrânea dependem do ciclo operacional do poço da mina. No entanto, no caso de paradas inesperadas, as correções devem ser feitas rapidamente. Como ilustração, quando duas mangueiras falharam em uma empilhadeira, o chamado para a HANSA-FLEX em Bremen foi feito às 17h e as mangueiras hidráulicas montadas já estavam a caminho por volta das 19h30. A empilhadeira estava pronta para uso novamente.
Um ambiente operacional muito especial
Trabalhar no subsolo requer muita iniciativa pessoal, além de consciência de segurança e planejamento operacional. Ademais, todos os funcionários devem poder contar uns com os outros em todos os momentos, o que significa que existe um grande senso de solidariedade e espírito de equipe entre eles. Nesse sentido, os funcionários da HANSA-FLEX possuem esses pré-requisitos e um alto nível de especialização em hidráulicas.
Algo especial para os montadores da HANSA-FLEX era a carteira de motorista subterrânea que eles precisavam obter para poder se mover livremente na mina. Conforme explica Tobias Gold, que está regularmente no local como representante de vendas da HANSA-FLEX, os percursos seguem a camada de sal, o que ocasiona desníveis de 28% em alguns lugares. Esses desníveis só podem ser superados com um veículo SUV. Ainda mais, a rede subterrânea é de dimensões consideráveis.
Com uma área superior a 200 km², ela corresponde aproximadamente ao tamanho de uma cidade com 250.000 habitantes, o que implica que pode levar até 40 minutos para chegar a alguns locais.
Um bom clima de trabalho
Trabalhar no subsolo tem a vantagem de que os montadores nunca ficam expostos ao mau tempo, porque a 700 m de profundidade não chove nem neva e as temperaturas nunca caem abaixo de 25 °C durante todo o ano. Além disso, K+S faz muito para que os montadores se sintam confortáveis. As oficinas estão localizadas a cerca de 700 m de profundidade e estão dispostas em áreas onde não estão muito expostas ao fluxo de ar dos sistemas de ar fresco e de exaustão. Há também uma série de outras comodidades. Existe uma rede Wi-Fi muito bem desenvolvida, por exemplo para a transmissão de X-CODEs, e os montadores têm várias pessoas de contato que estão sempre presentes para os apoiar”, explica o supervisor responsável pela K+S.
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Sensíveis e Eficientes: Nossos Ouvidos Como o Ruído Afeta a Audição dos Trabalhadores
Sensíveis e Eficientes: Nossos Ouvidos. Como o ruído afeta a audição dos trabalhadores Nossa audição é essencial para captar sons importantes no ambiente de trabalho, como alarmes e sirenes de alerta. No entanto, trabalhadores em áreas industriais, de construção e manutenção hidráulica – muitas vezes expostos a ruídos altos – enfrentam riscos que podem impactar sua saúde auditiva. Por isso, cuidar da audição é fundamental para garantir bem-estar e segurança no trabalho. Texto: HANSA-FLEX AG | Gabriela Nascimento 13 de Novembro de 2024 Linkedin Instagram Facebook Youtube Como Funciona a Audição e a Exposição ao Ruído A audição é um processo complexo: o som entra pelo canal auditivo e faz o tímpano vibrar. Essas vibrações são transformadas em sinais que o cérebro interpreta como sons. A capacidade de distinguir e localizar diferentes sons é uma habilidade essencial para o trabalho, que pode ser comprometida ao longo do tempo, principalmente em ambientes barulhentos. Com a idade, nossa audição tende a piorar naturalmente, mas a exposição a ruídos intensos acelera esse processo, afetando primeiro as frequências mais altas. Exposição ao Ruído e as Consequências para a Saúde A exposição prolongada a ruídos é uma das principais causas de perda auditiva relacionada ao trabalho. Para evitar danos, é essencial usar protetores auriculares e fazer pausas em ambientes mais silenciosos quando o nível de ruído ultrapassa 80 a 90 decibéis. Preferir ferramentas e máquinas mais silenciosas também ajuda a reduzir a exposição ao som alto. O ambiente de trabalho está cada vez mais ruidoso, e a exposição constante a sons altos – muitas vezes sem perceber – pode causar perda auditiva gradual e afetar o bem-estar. Essa exposição excessiva, comum em operações industriais e de manutenção, também pode gerar fadiga auditiva, zumbido, aumento do estresse, problemas para dormir e até alterações de comportamento. Crianças e jovens expostos ao barulho de máquinas podem sofrer traumas acústicos, resultando em danos permanentes na audição. O Uso Contínuo da Audição no Trabalho Diferente dos olhos, que podemos fechar para descansar, nossos ouvidos estão sempre funcionando, mesmo quando dormimos. Essa atividade constante é importante porque, através da audição, recebemos informações e sinais de alerta ao nosso redor. Em ambientes industriais, onde os sons de máquinas e alarmes fazem parte da rotina, ouvir bem é fundamental para a segurança no trabalho. No entanto, sons desagradáveis, como o barulho de uma britadeira, podem causar desconforto e estresse, enquanto outros sons altos, como música, são percebidos de forma mais positiva. Esse fator psicológico não altera o volume do som, mas pode aumentar a sensação de cansaço e irritação em ambientes barulhentos. Como Proteger a Audição no Trabalho Para cuidar da sua audição e evitar perda auditiva, use sempre protetores auriculares adequados, evite exposição prolongada a sons altos e faça pausas em locais mais silenciosos sempre que possível. Não deixe de realizar exames auditivos regularmente para monitorar sua saúde auditiva, principalmente se você trabalha em locais com muito barulho. Na HANSA-FLEX, valorizamos a segurança e saúde no trabalho. Além de incentivar o uso de equipamentos de proteção individual, promovemos o desenvolvimento de soluções para reduzir o ruído nos locais de trabalho. Estamos comprometidos com o bem-estar dos profissionais das áreas industriais, de construção e manutenção hidráulica, ajudando-os a proteger um dos sentidos mais importantes para sua segurança e qualidade de vida: a audição.
Intercambiabilidade de Conexões Hidráulicas: O Valor Vem de Dentro
Intercambiabilidade de Conexões Hidráulicas:O valor vem de dentro As conexões hidráulicas são amplamente utilizadas em sistemas, máquinas e equipamentos para unir ou separar mangueiras hidráulicas ou permitir a troca rápida de acessórios. Multiconexões, por exemplo, oferecem a vantagem adicional de reduzir o risco de confusão ao conectar mangueiras individuais. Texto: Daniel Werner & Matthias Müller – IHA 08 de Novembro de 2024 Linkedin Instagram Facebook Youtube Compatibilidade e Intercambiabilidade: Aspectos Fundamentais Nos seminários da Academia Internacional de Hidráulica (IHA), frequentemente surgem perguntas sobre a compatibilidade e a intercambiabilidade das conexões hidráulicas. Ao selecionar um sistema de conexão, os usuários devem primeiro determinar se a conexão é necessária e se é adequada à aplicação específica. Seleções e dimensionamentos incorretos podem rapidamente fazer a conexão exceder seus limites operacionais. Fig. 1: Exemplo prático – O uso de engates rápidos Escolha da Conexão Hidráulica Correta: Para garantir uma operação segura, é fundamental atentar a alguns fatores, incluindo a pressão de operação, que muitas vezes é especificada de forma imprecisa. No entanto, uma especificação precisa da pressão é essencial para a seleção da conexão correta. O tipo de pressão – estática ou dinâmica – também desempenha um papel importante. Pressões estáticas diferem significativamente das dinâmicas ou altamente dinâmicas, como as que ocorrem em martelos de demolição, por exemplo. Nesses casos, os “valores internos” de uma conexão hidráulica, como os componentes internos, são fundamentais. Fig. 2: Configuração do teste – teste de pico de fluxo de acordo com a ISO 7241 na estação de teste de desempenho hidráulico da IHA Evitando Problemas com Vazão e Compatibilidade de Materiais Na prática, muitos usuários optam por conexões mais baratas, assumindo que elas serão compatíveis com o restante do equipamento. No entanto, isso pode causar problemas, especialmente com vazões variáveis e de alta intensidade – um parâmetro essencial na tecnologia de mangueiras hidráulicas montadas. Para solucionar isso, os fabricantes desenvolvem projetos especiais, como conexões onde as vedações são posicionadas fora do fluxo, impedindo sua exposição a vazões elevadas. Esses designs frequentemente utilizam materiais avançados para maior durabilidade, mas não são padronizados, o que limita a intercambiabilidade. A compatibilidade com temperaturas e fluidos também é essencial. Os “valores internos”, como materiais de vedação, determinam a segurança e a durabilidade da conexão. Documentos como diagramas de perda de pressão e tabelas de compatibilidade de materiais fornecidos pelos fabricantes ajudam os usuários a avaliar o desempenho. Para minimizar perdas de pressão, a IHA recomenda consultar os fabricantes de conexões para garantir que o produto selecionado atenda aos requisitos específicos. Fig. 3: Vista em corte – acoplamento de parafuso sem aperto 100%. Montagem Adequada e Proteção Contra Sujeira Uma montagem correta e o uso de tampas de proteção contra poeira são essenciais para a integridade da conexão. A proteção contra poeira impede que partículas contaminem as vedações, especialmente em aplicações de alta vazão. Um equívoco comum na montagem é apertar totalmente as conexões e depois afrouxá-las em torno de uma volta. Testes na estação de desempenho hidráulico da IHA ilustraram as consequências: Fig. 4: Processo Δp – acoplamento de parafuso apertado, afrouxado em um quarto e em meia volta. Curva Verde: Mostra a perda de pressão com a montagem completa – ambas as metades da conexão aparafusadas até o limite. Curva Vermelha: Exibe o aumento da perda de pressão quando a conexão é afrouxada em um quarto de volta, causando “pulsação” nas válvulas, com abertura e fechamento constantes. Essa alteração reduz a seção de passagem, aumentando a velocidade do fluxo, gerando calor e fricção, levando ao desgaste das vedações e à degradação do fluido. Curva Azul: Quando a conexão é afrouxada em meia volta, observa-se um aumento significativo na perda de pressão, podendo fechar as válvulas. Em tais casos, torna-se difícil diagnosticar falhas, pois a equipe de manutenção pode assumir que a conexão está aberta.
Nova norma para máquinas de moldagem por injeção
Nova norma para máquinas de moldagem por injeção A segurança de máquinas está ganhando cada vez mais importância tanto na legislação quanto nas normas técnicas. Por essa razão, a norma DIN EN 201, aplicada anteriormente e vigente desde 2010, foi profundamente revisada e substituída pela DIN EN ISO 20430. Isso também resultou em mudanças nos requisitos de segurança para os conjuntos de mangueiras. Entenda o que mudou na nova norma para máquinas de plásticos e borracha. Texto: Daniel Werner | Treinador na IHA 23 de Outubro de 2024 Linkedin Instagram Facebook Youtube Exigências de proteção contra chicoteamento A nova norma DIN EN ISO 20430 exige que mangueiras montadas em sistemas hidráulicos, com pressões superiores a 50 bar, e em sistemas pneumáticos, com pressões superiores a 10 bar, sejam protegidas contra movimentos perigosos de chicoteamento. Isso pode ser feito por meio de revestimento, fixação adicional das mangueiras montadas (com correntes, cabos ou abraçadeiras) ou um teste de pressão de acordo com a DIN EN ISO 1402. O chicoteamento descontrolado pode ocorrer se a mangueira se soltar do terminal ou da conexão, ou se o terminal se romper no ponto de conexão. Isso significa que um terminal com trava mecânica já não é uma proteção suficiente, pois ele apenas impede que a mangueira se solte do terminal, mas não oferece proteção contra a desconexão no ponto de ligação. Fig. 1: Cabo de retenção corretamente instalado. Uso correto de dispositivos de contenção por cabo Ao utilizar dispositivos de contenção por cabo (Fig. 1), é importante não usar cabos comuns e fixá-los de qualquer maneira. O fabricante desses dispositivos é obrigado a desenvolvê-los, projetá-los e produzi-los em conformidade com as diretrizes EC/EU. Além disso, sua funcionalidade também deve ser testada. A marcação CE confirma que isso foi feito. Dispositivos produzidos internamente não são permitidos. Para garantir a funcionalidade de tal dispositivo, é necessário um design e montagem corretos. O projeto deve se basear não apenas na pressão máxima permitida de operação do conjunto de mangueiras, mas também no tipo de mangueira (peso), tipo de terminal de conexão, diâmetro nominal, raio de curvatura, etc. A montagem deve ser realizada exclusivamente de acordo com as instruções de montagem e instalação do fabricante, pois somente assim a segurança funcional e a confiabilidade do processo serão garantidas. Fig. 2: Cuidado! Erro! Cabo instalado incorretamente. Problemas com montagem incorreta e o uso de correntes Na prática, muitas vezes ocorre que os cabos de contenção são montados sob tensão (Fig. 2). No entanto, essa montagem impede que a mangueira escape do terminal e que a energia seja dissipada abruptamente. O resultado é que o cabo se rompe, e, assim, a função de proteção não é exercida. O uso de correntes não é recomendado, pois, especialmente no caso de mangueiras montadas sujeitas a movimento constante durante a operação, os elos das correntes podem se separar, comprometendo seu funcionamento correto. Um teste de pressão de acordo com a DIN EN ISO 1402 exige que os conjuntos de mangueiras sejam submetidos a testes em 100% dos casos. Geralmente, isso é feito com o dobro da pressão máxima permitida de operação para o conjunto de mangueiras. Um certificado de inspeção 3.1 deve ser emitido. Responsabilidade compartilhada entre fabricantes e operadores A responsabilidade por adotar tais medidas de proteção recai tanto sobre o fabricante e operador da máquina quanto sobre o fabricante do conjunto de mangueiras hidráulicas. Durante a realização da avaliação de riscos, o fabricante da máquina deve considerar, dentro dos limites definidos para a máquina, se é necessário adotar uma medida de proteção contra o rompimento e chicoteamento das mangueiras hidráulicas montadas. Ao adquirir as mangueiras, é necessário garantir que o fornecedor ofereça uma combinação testada de mangueira e terminal. Além disso, o dimensionamento correto, como pressão, temperatura, meio, etc., deve ser levado em consideração. O operador da máquina deve realizar uma avaliação de risco, levando em conta e avaliando todos os perigos potenciais. Se forem identificados perigos potenciais provenientes das mangueiras hidráulicas montadas, o operador deve adotar as medidas de proteção necessárias, como prevenção contra rompimentos e chicoteamento. Também é importante que os conjuntos de mangueiras tenham uma combinação testada de mangueira/terminal. O fabricante ou prestador de serviços de conjuntos de mangueiras também deve sempre avaliar os requisitos do cliente. Em outras palavras, para que exatamente a mangueira hidráulica montada será usada e se é necessário uma medida de proteção para evitar seu rompimento e chicoteamento. Fig. 3: Linhas de mangueiras de livre acesso em uma máquina de moldagem por injeção de plástico. Recomendação da International Hydraulics Academy (IHA) Na IHA (International Hydraulics Academy, recomendamos que, no caso de conjuntos de mangueiras de acesso livre (Fig. 3) com maior risco potencial, a prioridade seja dada a um revestimento, enclausuramento ou dispositivo de contenção por cabo, em vez de um teste de pressão. No caso de atendimenos via MHS (Serviço Hidráulico Móvel), um teste de pressão geralmente não é possível, pois não há instalação de teste disponível nos veículos.
“Não entende = acaba negligente” Reparos em linhas de mangueiras hidráulicas… são permitidos?
“Não entende = acaba negligente” Reparos em mangueiras hidráulicas montadas… são permitidos? Frequentemente, as pessoas tentam vedar vazamentos em mangueiras hidráulicas montadas por conta própria, usando grampos, fita isolante, tubo termo retrátil, fita adesiva ou até soldagem. Essa atitude é extremamente perigosa. Continue lendo para entender melhor. Texto: Ulrich Hielscher 16 de Outubro de 2024 Linkedin Instagram Facebook Youtube Algumas das imagens que os instrutores de tecnologia de mangueiras hidráulicas da IHA mostram aqui são realmente de arrepiar. Parece não haver limite para os “jeitinhos”. Não entende = acaba negligente! Essa atitude é extremamente perigosa e pode resultar não apenas em graves danos ambientais, mas também em acidentes com ferimentos graves ou até mortes. As forças envolvidas em sistemas hidráulicos são imensas: em prensas hidráulicas, por exemplo, não é incomum haver centenas de toneladas de força de fixação. O nível de pressão de operação nas mangueiras hidráulicas é igualmente alto: 400 bar são rapidamente atingidos. Esses números deixam claro que os materiais envolvidos são submetidos a cargas extremas. Se uma mangueira hidráulica estourar ou as conexões nas mangueiras hidráulicas se romperem, acidentes podem resultar em ferimentos graves ou até em fatalidades. Apesar disso, os instrutores da IHA frequentemente veem operadores tentando reparar mangueiras hidráulicas montadas defeituosas ou com vazamentos, por conta própria. Isso cria pontos fracos extremamente perigosos que podem ter consequências altamente imprevisíveis. “Qualquer pessoa que tenta reparar mangueiras hidráulicas montadas está agindo de forma gravemente negligente – e corre o risco de provocar acidentes fatais.” Ulrich Hielscher | Sócio-gerente, instrutor de tecnologia de mangueiras e óleos hidráulicos na International Hydraulics Academy (IHA) Possibilidade de ferimentos graves Muitos usuários simplesmente não conseguem imaginar o que acontece se uma mangueira hidráulica de repente se soltar da sua conexão. As consequências da liberação repentina de um fino jato de fluido (jato de alta pressão) são ainda mais extremas. O jato fino está sob pressão extremamente alta e pode penetrar ou perfurar a pele, ou até amputar um membro. As substâncias contidas nos diversos componentes do fluido também podem causar a destruição do tecido muscular. O resultado não é apenas um ferimento grave, mas também danos à propriedade e ao meio ambiente, com consequências severas para os responsáveis. Reparos em mangueiras hidráulicas montadas são proibidos! Precisamente por causa dessas situações de acidente, há uma regra rigorosa: de acordo com a norma DIN EN ISO 4413, uma norma B2 harmonizada, é proibido reparar mangueiras hidráulicas montadas que já estiveram em uso. A proibição de reparos também se aplica às conexões de mangueiras hidráulicas. O mesmo vale para tubulações hidráulicas. Reparos por soldagem também não são permitidos e são, portanto, proibidos. Não reutilize Conclusão: uma mangueira hidráulica previamente utilizada e que foi reparada não deve ser reutilizada. Usá-la como peça de reposição também não é permitido. Isso se aplica como princípio e sem exceção. Um bom motivo para isso é a condição do fluido hidráulico que passou pela mangueira. Qual é o seu estado em termos de envelhecimento ou contaminação, qual é o nível de acidez ou qual é a condição dos aditivos no óleo? O contato com óleo hidráulico que não atende mais aos padrões exigidos pode causar o inchaço ou encolhimento da camada interna da mangueira hidráulica, mais do que ela já faz em condições normais. O resultado é uma alteração nas dimensões da mangueira. Além disso, a dureza do elastômero também muda, impactando a durabilidade necessária, que é altamente relevante para a velocidade do fluxo e de grande importância funcional quando a conexão hidráulica é prensada na mangueira. Como resultado, a conexão entre a mangueira hidráulica e o conector não fica segura. Vazamentos ou até mesmo o rompimento da mangueira hidráulica são as consequências. As empresas, portanto, nunca devem pedir a um prestador de serviços que faça um reparo rápido, pois a maioria dos fornecedores de mangueiras hidráulicas proíbe expressamente seus funcionários de fazer isso em instruções documentadas por escrito. Se os reparos forem realizados e um acidente ocorrer, o funcionário que fez o reparo é responsabilizado. Nesse caso, a negligência grave rapidamente se torna uma intenção deliberada. O desgaste do tempo Por último, mas não menos importante, o envelhecimento natural das mangueiras hidráulicas também desempenha um papel importante. Com o tempo, os elastômeros alteram suas propriedades. Isso geralmente não é visível a olho nu, mas deve sempre ser levado em consideração. Também não se pode descartar a possibilidade de que a camada interna da mangueira hidráulica tenha sido danificada anteriormente devido à alta velocidade de fluxo. Danos no interior da mangueira são muito difíceis de detectar visualmente. Como resultado, a mangueira hidráulica montada pode apresentar falhas em um curto espaço de tempo.