Quem já precisou identificar uma conexão hidráulica no dia a dia sabe: não dá pra contar só com o olho. Uma medida errada ou uma identificação feita às pressas pode causar retrabalho, atrasos e até prejuízos maiores se a peça errada for instalada. E olha que, muitas vezes, a diferença entre uma conexão e outra é mínima — mas faz toda a diferença no sistema.
Por isso, ter as ferramentas certas em mãos é o primeiro passo para evitar dores de cabeça e ganhar tempo. Na HANSA-FLEX, a gente acredita que conhecimento e preparo são tão importantes quanto o equipamento. Se você trabalha com mangueiras, conexões, adaptadores ou sistemas hidráulicos em geral, fica aqui com a gente que vamos te mostrar como montar um kit básico e eficiente para medir e identificar peças com segurança e agilidade.
Paquímetro: seu melhor amigo na bancada
Se tem uma ferramenta que não pode faltar, é o paquímetro. Ele é o responsável por medir com precisão diâmetros externos, internos e até profundidade de peças. Ou seja, é ele quem vai te dizer se aquela conexão tem 15, 16 ou 17 mm de diâmetro — porque, no olho, é quase impossível saber.
Existem vários modelos: analógicos, digitais, com relógio… mas o mais prático para o dia a dia é o digital, principalmente pra quem tá começando. A leitura é direta, rápida e evita confusão. Na HANSA-FLEX, usamos paquímetros com resolução mínima de 0,05 mm, o que garante mais precisão. Com ele, você já dá um passo importante pra identificar a peça certa e evitar erro na hora da reposição.
Pente de Rosca: o segredo está no passo
O pente de rosca parece simples, mas é uma das ferramentas mais inteligentes da sua maleta. Ele ajuda a descobrir o passo da rosca — ou seja, a distância entre os filetes. Isso pode parecer detalhe, mas é esse “detalhe” que determina se a peça é BSP, métrica, JIC, NPT, entre outras.
O pente tem dois lados: um para roscas métricas (com medidas como 1,25 ou 1,5 mm) e outro para polegadas, com fios por polegada (14, 16, 18 fios, por exemplo). A ideia é encaixar os dentes do pente na rosca da peça até encontrar o que se ajusta perfeitamente. Com o passo identificado, fica muito mais fácil seguir com a medição e confirmar o padrão correto.
E o melhor: junto com o paquímetro, o pente de rosca forma uma dupla imbatível na hora de identificar conexões com segurança.
Tabela de Roscas: um guia sempre à mão
Depois de medir o diâmetro e o passo da rosca, chega o momento de bater tudo com uma tabela de roscas. Essa tabela traz os principais padrões usados na indústria hidráulica, com medidas, tipos de rosca e aplicações. É tipo um mapa que ajuda você a cruzar as informações que acabou de coletar com as opções disponíveis no mercado.
Aqui na HANSA-FLEX, temos uma tabela própria, feita com base nas roscas mais comuns que encontramos no dia a dia. Isso ajuda demais a agilizar a identificação e dá mais segurança pra quem está atendendo no campo ou na oficina.
Guia “Informações Importantes”: nossa carta na manga
Esse aqui é um dos nossos segredos de bastidor. O material “Informações Importantes” foi criado pelo nosso time técnico para facilitar (e muito!) a vida de quem está tentando descobrir que peça é aquela.
Começe com perguntas simples, mas fundamentais: a peça é macho ou fêmea? Tem Oring? Tem cone de vedação ou face plana? É reta ou curva? Com base nisso, verifique os códigos mais prováveis. E olha, na prática, isso economiza um tempão.
Por exemplo:
- Viu um cone de 24° e um Oring na fêmea? Grande chance de ser uma conexão DIN (códigos como AOL ou HL).
- Cone de 60° ou 74°? Pode ser um JIC ou BSP (AJ, HJ, AB, HB).
- Face plana com Oring? Aposte num ORFS (AJF, HJOF).
Esse material traz também dicas para diferenciar roscas cônicas e paralelas, olhando o acabamento da peça e o formato da vedação. Ele organiza o processo de identificação por probabilidade e evita que você caia no erro de confiar só na aparência.
Papel e Caneta: o clássico que nunca falha
Pode parecer óbvio, mas anotar as medições que você faz é um hábito que evita retrabalho e confusão. Principalmente quando você atende muitos clientes ou trabalha com diferentes tipos de sistemas.
Tenha sempre um bloquinho ou ficha técnica à mão e registre:
- Diâmetro do espigão
- Diâmetro interno da rosca
- Passo ou número de fios por polegada
- Código provável da peça
Com o tempo, isso vira uma base de conhecimento que te ajuda a ser cada vez mais ágil e assertivo. Além disso, anotações organizadas ajudam na hora de consultar peças antigas, fazer pedidos e até treinar novos colegas.
Ser técnico é também ser observador
Mais do que saber usar as ferramentas, um bom profissional aprende a olhar com atenção. Começar pela aparência da peça, usar a lógica dos códigos mais prováveis e só depois medir com precisão é o que faz toda a diferença no campo.
Na HANSA-FLEX, acreditamos que técnica e método andam juntos. Por isso, investimos em treinamento, compartilhamos materiais exclusivos como o “O que pode ser?” e incentivamos o uso das ferramentas certas desde o primeiro atendimento. O resultado? Menos erros, mais confiança, e um atendimento técnico de excelência.
Se você quer se destacar na área hidráulica, não precisa reinventar a roda. Comece pelo básico — e faça muito bem feito. Ter um bom paquímetro, um pente de rosca confiável, uma tabela atualizada e olhar técnico já te coloca um passo à frente.
Quer se aprofundar ainda mais?
Na HANSA-FLEX, a gente acredita que conhecimento técnico é o que transforma profissionais em especialistas. Se você quer aprender na prática como identificar conexões, usar corretamente as ferramentas de medição e tirar todas as suas dúvidas com quem entende do assunto, nossos treinamentos são pra você.
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