O disco de vinil não morreu!
Conheça mais sobre como a parceria entre a HANSA-FLEX e a Newbilt Machinery, empresa que fabrica prensas de vinil para gravadoras e músicos, está revolucionando o mercado ao redor do mundo.
Prensa Hidráulica com Tecnologia HANSA-FLEX.
Diante da aparente onipotência da concorrência dos CDs compactos e dos formatos digitais, o disco de vinil foi declarado morto várias vezes. No entanto, o amor pelo vinil persiste inabalável. Nos Estados Unidos, por exemplo, os discos de vinil superaram as vendas de CDs no ano passado. A empresa sediada em Alsdorf, Newbilt Machinery, está impulsionando esse boom mundial com prensas de vinil recém-desenvolvidas.
Seja pop, rock, clássico ou jazz, seja um LP, um single ou um maxi disco, seja produções internacionais para super estrelas ou uma pequena série para bandas independentes (ainda) desconhecidas, seja preto, colorido ou até mesmo como um disco de imagem, nenhum disco é igual, mas todos têm uma coisa em comum: eles são prensados em vinil.
Erwin Neubauer, Diretor Executivo da Newbilt Machinery (à direita), e Phillip Bütterhoff, consultor técnico da HANSA-FLEX, em uma prensa de vinil recém-desenvolvida.
Então, como é que o granulado de PVC comum se transforma em um disco?
“Sempre começa com um extrusor. Ele é usado para formar um ‘bolo de vinil’ com cerca de 180 gramas a partir do granulado de PVC. O bolo redondo, que tem uma temperatura de aproximadamente 140 °C, é então colocado na prensa de vinil. A prensa contém um molde metálico galvanizado, negativo, da frente e de trás do disco, respectivamente. Ambos os lados são prensados ao mesmo tempo. No mesmo processo, os rótulos redondos são estampados no disco,” explica Erwin Neubauer, Diretor Executivo da Newbilt Machinery.
AQUECIMENTO, RESFRIAMENTO, MODELAGEM
Embora prensar um disco de vinil leve apenas 30 segundos, o processo está longe de ser simples. “O vinil é bastante exigente de ser processado. O material reage de maneira diferente, dependendo do fabricante. Até mesmo o tipo de música faz demandas individuais na produção: um disco com muitas seções silenciosas requer menores tolerâncias na produção,” explica Neubauer.
A chave para a qualidade é uma interação sofisticada de calor e frio. O molde é aquecido a 180 °C com vapor em apenas um segundo e meio. Os mesmos tubos e canais que transportam o vapor a uma pressão superior a 10 bar são então usados para resfriar o molde com água. Depois que os discos são prensados e cortados no tamanho, eles precisam descansar por mais 24 horas antes de serem embalados na capa interna de proteção e na capa de papelão.
COM HIDRÁULICA NO CORAÇÃO
Todas as prensas de vinil funcionam hidraulicamente, caso contrário, a força de 110 t necessária durante a prensagem não poderia ser alcançada. Com um diâmetro de 330 mm e um peso de mais de 250 kg, o cilindro usado pela Newbilt tem dimensões significativas.
Descrevendo o requisito central para a hidráulica, Neubauer diz: “O desafio é fornecer a força necessária em ciclos curtos repetidamente ao longo de um período prolongado e trabalhar da maneira mais eficiente possível em termos de energia ao mesmo tempo.”
Ele encontrou o que procurava na HANSA-FLEX, que, como parceira do sistema da Newbilt, não apenas fornece mangueiras e tubulações, mas também desenvolveu uma unidade de energia hidráulica potente e energeticamente eficiente, e agora a fabrica em pequenas séries.
Descrevendo a tarefa, Phillip Bütterhoff, um consultor técnico da HANSA-FLEX, afirma: “A unidade de energia que projetamos combina requisitos completamente contraditórios: dependendo da etapa de prensagem, a prensa de vinil requer tanto baixa pressão com um alto volume de fluxo quanto baixo volume de fluxo, mas alta pressão.” Picos de potência podem ser rapidamente ativados via acumulador de pressão, enquanto a unidade motor-bomba é correspondentemente pequena e econômica em energia.
A unidade de energia hidráulica foi completamente redesenhada pela HANSA-FLEX e pode operar duas prensas de vinil graças ao seu modo de operação assíncrono.
UM BLOCO DE VÁLVULAS PERSONALIZADO
No passado, as unidades hidráulicas das prensas de vinil operavam com válvulas individuais. Agora, é usado um bloco de válvulas projetado pela HANSA-FLEX e fabricado individualmente para o cliente. “As válvulas são controladas eletronicamente. A montagem do bloco diretamente na prensa mantém as distâncias para as unidades consumidoras curtas, melhora o comportamento de resposta e reduz o risco de vazamento,” diz Neubauer, listando as vantagens selecionadas do novo desenvolvimento.
Outra vantagem é que um circuito de desvio facilita o movimento descendente do cilindro após a prensagem. Isso ocorre porque, devido ao seu design, o grande cilindro da prensa só pode ser movido hidraulicamente em uma direção. Dois pequenos cilindros de retorno o trazem de volta à posição inicial. “Com o desvio, reduzimos a pressão dentro do sistema hidráulico no menor tempo possível para implementar o retorno de maneira mais eficiente em termos de energia disponível. Apenas 1 bar de pressão corresponde a uma força necessária de 800 kg,” acrescenta Neubauer.
Quais habilidades são necessárias para se tornar um técnico de serviços?
É necessário ter concluído um curso como montador ou mecânico de máquinas agrícolas. Você também deve ter interesse e conhecimento em maquinários de construção, escavadeiras e máquinas industriais – tanto na teoria quanto na prática. Você precisa ser capaz de trabalhar de forma independente e estar preparado para sujar as mãos, já que pode precisar se debruçar embaixo da escavadeira de vez em quando. Também é importante se adaptar rapidamente a novos trabalhos: você precisa sempre estar pronto para aventuras onde quer que seja enviado, a qualquer hora do dia. E, é claro, você também deve ser capaz de se comunicar com os clientes.
Em menos de 30 segundos, o PVC é prensado em um disco que atende às mais altas demandas de gravadoras e amantes da música em todo o mundo.
EM PARCERIA PRÓXIMA
Em todas as etapas, desde o planejamento até o protótipo e pequenas séries, Neubauer sente que está em boas mãos o tempo todo: “O fator decisivo para nós na HANSA-FLEX não foi o preço, mas o fato de termos um parceiro de desenvolvimento que realmente entende o negócio, se comunica conosco de forma parceira e nos fornece estímulos valiosos.”
Para Bütterhoff e sua equipe, o apelo do projeto também está em otimizar ainda mais o que já é uma tecnologia madura: “Estamos felizes por ter encontrado a melhor solução possível para nosso cliente por meio de nossa engenharia e da estreita coordenação com a Newbilt.”
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